Desde Stonewall, nunca se falou tanto sobre as conquistas da comunidade LGBTQI+. O mundo celebra o mês do orgulho vendo as cores do arco-íris tomarem conta de vários setores sociais, econômicos e culturais num potente cenário de transformação. Mesmo assim, a discriminação e o preconceito ainda mancham essa bandeira, mostrando que a representatividade e o acolhimento por meio de boas influências ainda se faz muito necessária.
Pensando nisso, o blog AirBrush traz hoje 5 grandes nomes da comunidade LGBTQI+ no Brasil pra você conhecer, seguir e compartilhar suas vivências com todo mundo.
Não somente em junho
É sempre importante ressaltar que o mês de junho é especial, mas não pode ser o único dedicado a se olhar para a comunidade LGBTQI+ e seus principais nomes. O orgulho é o ano inteiro. A chamada para a reflexão e mudança acontece todos os dias. Os nomes listados aqui trabalham diariamente para que as vozes dessa população sejam cada vez mais ouvidas e respeitadas.
Mandy Candy
Amanda Guimarães, a Mandy Candy, é uma mulher trans que compartilha em seu canal no YouTube o dia-a-dia morando na Coréia do Sul, além de conteúdos sobre seu processo de transição de gênero, relacionamentos, vida afetiva e autoestima. Ela também é gamer, e faz várias streams!
Murilo Araújo
Negro, gay, católico e militante, o Murilo compartilha conteúdos sobre as questões da comunidade LGBTQI+ com importantes recortes raciais em seu canal no YouTube, Muro Pequeno. Ele também fala bastante sobre religião fazendo paralelos com suas experiências pessoais com muita didática e bom humor.
Lorelay Fox
Ela é uma drag queen que fala sobre variados assuntos relacionados ao universo LGBTQI+ em seu canal no YouTube. Em seu Instagram, ela compartilha posts aparecendo sem as perucas e as maquiagens, “desmontada” enquanto homem gay.
Bia Ferreira
Lésbica, cantora e ativista pelos direitos da população negra, Bia compartilha conteúdos sobre feminismo e o universo LGBTQI+ em seu Instagram. Ela tem um álbum chamado Igreja Lesbiteriana, que traz músicas com fortes letras reflexivas sobre afetividade e amor livre.
Katú Mirim
Rapper, bissexual e indígena descendente do povo bororo-boe, Katú é um importante nome para a representatividade indígena. Em suas letras, ela fala sobre demarcação de terras, o resgate da ancestralidade, o indígena no contexto urbano, apropriação cultural e a invisibilidade dos indígenas pertencentes à comunidade LGBTQI+.
Por que seguir influencers LGBTQI+?
A comunidade LGBTQI+ no Brasil é muito diversa. São várias vozes, vivências e origens que precisam ser lidas, ouvidas e compartilhadas para que haja a quebra de estereótipos, e consequentemente, o combate à marginalização e a discriminação contra essa população. Quanto mais essas diversas vozes forem ecoadas e ouvidas com atenção, mais políticas em prol do respeito à comunidade serão discutidas nas esferas públicas e implementadas de forma mais ampla. Seguir e compartilhar os conteúdos de quem tem esse espaço transforma simples ecos em barulhos ensurdecedores.
Você segue algum desses influencers? Tem mais gente incrível que você segue que a gente não conseguiu colocar aqui nesse post? Conta pra gente no nosso Insta, @airbrush_br!
Um beijo grande! <3