Praticamente todo mundo que você conhece deve usar alguma das redes sociais, não é? Seja Facebook, Instagram, Twitter, Whatsapp ou o que for, estão todos conectados. Isso se dá porque segundo a pesquisa da empresa GlobalWebIndex, o Brasil é o segundo país que mais passa tempo nas redes. E aí, a gente começa a refletir: qual o impacto disso na saúde mental dos brasileiros? Como nos cuidar? Por isso, chamamos a influencer Fê Cavalari que estuda psicanálise para bater um papo com a gente sobre o assunto.
O que torna as redes sociais tão atrativas e às vezes tão tóxicas?
As redes sociais atualmente são muito atrativas pois são fonte de entretenimento fácil e rápido. São mais práticas que a televisão por exemplo, pois podem ser utilizadas em qualquer lugar através de aparelhos móveis e ainda, a qualquer momento. Além disso, nas redes sociais hoje em dia, muitos profissionais compartilham conhecimentos valiosos, ajudando as pessoas no autodesenvolvimento.
Porém, o uso deve ser consciente, tanto de quem compartilha quanto de quem consome. Muitas pessoas utilizam para compartilhar fake news e também vidas perfeitas que na vida real, não existem. Se o usuário que consome não souber filtrar, e acreditar em tudo que é postado, acabará sendo afetado negativamente.
Principalmente por conta da comparação. A vida real do usuário não será perfeita como a vida recortada da internet que mostra apenas os melhores momentos e isso acaba gerando muita frustração. Por isso o uso deve ser consciente de ambas as partes!
Para diminuir a cobrança por likes, o Instagram parou de mostrar os números de curtidas nos dispositivos móveis, você acha que isso ajuda? E que outras redes sociais poderiam aderir?
Na minha visão ajudou sim, pois um dos principais fatores que prejudicam o usuário é a comparação e os likes, eram um grande alvo de comparações. Mas é claro que mesmo após a remoção dos likes as comparações ainda continuam em outros fatores como por exemplo, comentários e até mesmo no conteúdo postado. Acredito que seria uma boa ideia outras redes aderirem sim. Quanto menos fatores para se comparar ou “julgar” alguém, melhor.
Quais são suas dicas para que as pessoas levem as redes sociais de forma mais leve?
Inicialmente ter clareza de que o conteúdo postado é um recorte da vida da pessoa. Por mais que a pessoa mostre bastante da própria vida, ela jamais vai postar sobre uma discussão que teve com um amigo ou familiar, até porque, provavelmente essas pessoas vão assistir. Ninguém tem a vida perfeita, todos sofrem decepções.
Em relação às fotos é muito importante ter ciência que normalmente as blogueiras conhecem os melhores ângulos e luzes para a “foto perfeita” até porque, isso faz parte do trabalho delas. Sem considerar a edição. É importante utilizar a rede social de modo consciente, usufruindo do entretenimento que faz bem e de conteúdos confiáveis, de qualidade! E quando for se comparar lembrar que você não vê os bastidores, só o palco! Não compare o palco dos outros com os seus bastidores, isso é injusto com você! Seja mais leve.
Um pouco mais sobre a Fê Cavalari
Agora que você já leu essas respostas maravilhosas da Fê, que tal saber mais sobre ela? Ela tem um perfil maravilhoso que fala sobre amor próprio e relações. Ensinando as pessoas a se amarem e se relacionarem bem também. Com 24 anos, ela é formada em direito, tem certificação em coaching e atualmente faz curso de psicanálise. Com muita sede de conhecimento, ela está sempre estudando e se aprimorando mais pra ajudar as pessoas. Por isso, lindos e lindas, sigam essa musa:
E, agora, reflitam sobre o papo que batemos aqui e contem com o Blog do AirBrush para trazer sempre esses debates aqui, okay? Temos um post sobre 5 dicas para cuidar da sua saúde mental que é m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o! E, ah, estamos no @airbrush_br também, tá?
Até lá!<3